Etarismo, o que é?

Etarismo, nada mais é do que o ato de discriminar alguém pelo motivo de sua idade.
Apesar de ser considerado crime no Brasil, temos visto esses número cresce, a OMS considera que 16,8% dos brasileiros acima de 50 anos, já se sentiram vítima de algum tipo de discriminação ligado a idade.


Este tema está presente em vários fóruns, mas se puder sinalizar um como principal, são as rodas de ESG, onde os temas de inclusão, equidade e diversidade, estão presentes para o engajamento dos colaboradores de todos os níveis hierárquicos e demais stakeholders ou partes envolvidas.


Quando falamos em inclusão dentro do mundo corporativo, podemos considerar a perspectivas que todos tenha os mesmos direitos e também deveres, isso tudo garantido por leis, é a sensação de pertencimento.
Já a equidade, é a busca por igualdade através de processos e práticas que entendam que cada jornada é individual. Em um mundo globalizado e com pessoas diversas, a igualdade é fundamental para que cada um tenha um jornada perene ou igual a de todas as outras pessoas que tem diversidade diferentes.
Dentre os principais pilares da diversidade, podemos citar o da Diversidade Geracional, que consistem em tratar o tema das gerações, que no mundo corporativo está quente e claro, vamos chegar no etarismo, assunto muito relevante para organizações, onde o maior desafios e manter profissionais de diversas faixa etárias, em um mesmo ambiente de trabalho, sem gerar discriminação entre eles.


As empresas que optam pela pluralidade de perfis, tem garantido uma nova formação de ideias, pois, a resiliência do profissional maduro, tende a trazer mais tranquilidade em momentos adversos, como crises políticas e financeiras. Referente a lealdade, se assim podemos dizer, está ligado diretamente na estabilidade e retenção do saber fazer, o público jovem é mais inquieto, busca mais o imediatismo, lembrando que nestes casos não existe julgamento de certo ou errado. Experiências nas tomadas de decisões, comunicação com um público também mais maduro que ainda está na ativa e movimenta o mercado de consumo, a inteligência emocional, entre outras características e diferenças de perfis, como o equilíbrio mentoria, também reforçam a necessidade da diversidade ou pluralidade dentro das organizações.


Enfim, as gerações precisam se falar, precisam interagir, não há presente sem passado e a junção dos 2 busca garantir um futuro melhor, com mais assertividade, menos discriminação, respeito e entendimento a interseccionalidade, que nada mais é do que pessoas que tem em seu perfil mais de um dos pilares da diversidade. presente, por exemplo:

  • Uma mulher Preta, idosa, umbandista, e com limitações físicas de locomoção, esta pessoa tem questões para os dias de hoje, que a colocam em um lugar de muita resiliência e luta contra a discriminação, e assim a alta cúpula organizacional precisa manter vivo o tema em suas pautas de reuniões. E você, tem falado sobre o tema?